Para a disciplina de Análise e Interpretação de Textos Literários do curso de Letras da UFRPE

2010.1/2010.2

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Iniciando o semestre de 2010.2


Caros alunos,
com este post iniciamos as atividades de 2010.2; e aí está o quadro de Van Gogh. Ele será o ponto de partida para as narrativas que vocês produzirão. Os sapatos de Van Gogh, toda a série que ele pintou, são ícones de forte poder sugestivo. São imagens prenhes de possíveis discursos. E que agora passam a ser os de vocês também. Lembrem Nietzsche: "a alegria de criar, que caracteriza o artista, a serenidade durante a atividade produtiva que parece desafiar todo o infortúnio, é apenas uma imagem luminosa de céu e azul que se reflete no largo sombrio da tristeza". Mergulhem na alegria e na angústia de criar.

Um comentário:

  1. Esse paradoxo, de forma simples e direta, realmente traduz a atividade de escrever, de criar: alegria e angústia. Senti um pouco de cada quando tentava criar minha narrativa sobre a imagem dos sapatos e mesmo tendo terminado não senti que havia realmente atingido meu objetivo. Isso me lembrou dois grandes da literatura, primeiro Bilac quando afirma que torce, aprimora, alteia, e lima a frase, depois Clarice Lispector que dizia que não gostava de reler suas obras depois de concluídas. Nunca os dois fizeram tanto sentido pra mim. Mas ao fim de tudo posso concluir como uma experiencia muito rica e válida. Gostei muito.

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